Profª Nahya Paola

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sábado, 25 de fevereiro de 2012

Projeto SOS Mata Atlântica

Queridos,

Vou começar a postar informações, links, ONG's e projetos que tratem dos Biomas Brasileiros.
Começamos hoje com a Mata Atlântica, um bioma do tipo floresta tropical que está reduzido a apenas 7% de sua área original, o que coloca todas as espécies animais e vegetais exclusivas da região (chamadas de endêmicas, ou seja, somente ocorrem na mata atlântica) em sério risco de extinção.
A Mata Atlântica, em termos bem biológicos, é considerada um "HOT SPOT", pois além de ter mais de 1500 espécies endêmicas, perdeu mais de 70% de sua área original.

Acessem o link do projeto SOS Mata Atlântica, é bem legal!

http://www.sosmatatlantica.org.br/index.php

Enjoy!

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Rio + 20?

20 o que?
Pessoas?
Estados?
Países?
Anos?

O que é esse Rio + 20?


“ECONOMIA VERDE, DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E ERRADICAÇÃO DA POBREZA”
A Conferência Rio+20, em comemoração aos 20 anos da realização da Eco-92, no Rio de Janeiro, pelas Nações Unidas, é um dos eventos mais esperados na agenda da ONU para 2012. Desde o dia 17 de maio de 2010, com o lançamento em Nova Iorque da Conferência Rio+20, estamos vivendo uma intensa fase de preparação para a realização deste grandioso evento.
A Rio+20 que ocorrerá no Rio de Janeiro, de 4 a 6 de junho de 2012, representa excelente plataforma para que iniciativas referentes à temática Energia Limpa para Todos, possam ser discutidas, compartilhadas e venham a ser concretizadas, entrando definitivamente na Agenda 21 de todos os países.
Segundo Ban Ki-moon, “Estamos ansiosos para a Rio+20, estamos cientes de que a energia limpa e uma economia pouco dependente do carbono são as chaves para destrancar a porta para um mundo mais seguro, pacífico e próspero para todos. Contamos com os Líderes dos Governos, a Sociedade Civil e o Setor Privado, para transformar esta visão em realidade. Juntos podemos mudar a vida de bilhões de pessoas!”.
Objetivos:
A Rio + 20 pretende rever os progressos obtidos pelos países no cumprimento da Agenda 21 de crescimento econômico, desenvolvimento social e proteção ambiental – estabelecida na Rio 92 –, suprir as lacunas existentes, reafirmar o compromisso político dos Estados com o desenvolvimento sustentável e estabelecer novos compromissos necessários.
Em tempos de grandes desafios – como as mudanças climáticas, a insegurança alimentar, a instabilidade financeira e econômica, o desemprego, os padrões de consumo insustentáveis e a extinção de espécies –, o objetivo da conferência será encontrar soluções combinadas para as crises econômica, social e ambiental, com foco na economia verde, num contexto de desenvolvimento sustentável e erradicação da pobreza.


Ser sustentável ajuda em que?

Para quem ainda tem certas dúvidas, a UNESCO listou alguns pontos que podem ser melhorados na nossa sociedade a partir de uma filosofia de vida sustentável.


NOVAS ENERGIAS RENOVÁVEIS – A MELHOR ESCOLHA
Ao combaterem a mudança climática e ao promoverem a erradicação da pobreza, as novas energias renováveis criam uma opção descentralizada que gera empregos e renda, fortalece as comunidades e reforça a autoconfiança.
Como instrumentos de incentivo ao desenvolvimento sustentável para os dois bilhões de pobres nas áreas rurais e urbanas do mundo em desenvolvimento, opções de energias renováveis podem desempenhar papéis positivos, não somente para a geração de eletricidade, e não integradas à rede (como fogões aperfeiçoados, microhidroelétricas para energia mecânica, aquecedores e secadoras movidos à energia solar, bombas movidas à energia eólica e purificadores solares), assim como:
- na promoção da igualdade dos sexos – as fontes tradicionais de energia, principalmente a biomassa tradicional, sobrecarregam as mulheres de maneira desproporcional. Em virtude do papel tradicional das mulheres na coleta e utilização de combustível, há um enorme custo de oportunidade em termos de tempo que poderia ser utilizado de maneira mais produtiva, assim como um imenso desperdício de energia humana;
- no combate à poluição do ar dentro das casas – a poluição do ar está associada à utilização tradicional da biomassa em fogões e aquecimento ineficientes, o que é uma das principais causas de doenças e mortalidade em países em desenvolvimento, principalmente entre mulheres e crianças;
- na autoconfiança econômica – a população pobre geralmente gasta de maneira desproporcional grande parte de sua renda em querosene, baterias e velas para atender suas necessidades de energia; as fontes de energia renovável, principalmente as opções não elétricas, podem reduzir imensamente o custo de fontes importadas;
- no fortalecimento – o controle e administração, por parte da comunidade, dos recursos locais de energia podem conferir poder às comunidades, em vez de criar novas dependências por materiais/equipamentos e „combustível‟ fornecidos „de fora‟;
- na segurança e benefícios para o ambiente local – as novas energias renováveis, como parte importante de um sistema de energia administrado e controlado localmente, podem também oferecer importantes benefícios em termos de proteção e gerenciamento do ambiente local.
As novas energias renováveis também têm um destacado papel no trato com a ameaça de mudança climática a nível global e na redução local e regional da poluição da água e do ar, além de substituírem os combustíveis fósseis e outras tecnologias „sujas‟, que estão levando à mudança climática e poluindo o meio ambiente:
·         As novas energias renováveis intensificam a segurança na utilização da energia em termos econômicos, criando muito mais empregos por unidade de energia produzida e criando indústrias completamente novas;
·         As novas energias renováveis não estão sujeitas à insegurança econômica criada pela volatilidade dos preços das commodities, principalmente no que tange aos combustíveis fósseis no mercado global. Tanto para os países industrializados como para os países em desenvolvimento, as novas energias renováveis podem oferecer importantes benefícios em termos de estabilidade econômica;
·         As novas energias renováveis são menos propensas às mesmas vulnerabilidades do que os sistemas centralizados de energia, baseados em combustível fóssil convencional ou em sistemas movidos à energia nuclear. Juntamente com a energia distribuída em redes locais e regionais, as energias renováveis aumentam a estabilidade na rede com menos probabilidades de „apagões‟; não serão a causa de desastres ambientais, tais como derramamentos de óleo, explosões de barris ou acidentes nucleares; e são menos vulneráveis a atos de violência aleatórios.

ENERGIA SUSTENTÁVEL: ILUMINANDO O CAMINHO
Fundamentais para o sucesso de todas as tarefas são as habilidades de indivíduos e de instituições para realizar as mudanças nos recursos e uso da energia.
A formação e a capacitação, tanto em termos de especialização individual quanto em eficácia institucional, deve se tornar uma prioridade urgente de todos os atores principais: organizações multinacionais, governos, corporações, Instituições Educacionais, organizações sem fins lucrativos e mídia. Acima de tudo, o público em geral deve receber informações confiáveis sobre as escolhas à frente e sobre as ações necessárias para se obter um futuro de energia sustentável.

METAS
Coerente com o slogan da celebração do Ano da Energia Sustentável para Todos, o Secretário Geral da ONU - Ban Ki-moon definiu junto ao Grupo Consultivo sobre Energia e Alterações Climáticas, que as grandes metas a serem alcançadas até o ano de 2030, são:
·         assegurar a que todos tenham acesso a serviços modernos e mais sustentáveis de energia;
·         reduzir em 40% a intensidade energética global e,
·         aumentar em 30% o uso de energias renováveis em todo o mundo

Porque Ano Internacional da Energia Sustentável para todos?

Olá queridos!

Todos os anos, a UNESCO (sigla que e inglês significa "Organização das Nações para a Educação, Ciência e Cultura ") escolhe um tema para apontar como central, são os chamados anos internacionais.
Eles funcionam como um tema gerador de discussões e foco de trabalho e atenção das instituições dos países ao redor do planeta.
Este ano tem dois temas:
Ano Internacional da Energia Sustentável para todos
Ano Internacional das Cooperativas

Vamos focar no tema da energia sustentável para todos, ok?
Porque este tema foi escolhido?


2012 – ANO INTERNACIONAL DA ENERGIA SUSTENTÁVEL PARA TODOS

Alarmados pelo fato de mais de três bilhões de pessoas nos países em desenvolvimento dependerem da biomassa tradicional e do carvão para cozinhar e para aquecer, e que um bilhão e meio  estão ainda hoje sem eletricidade, a Assembleia Geral das Nações Unidas,  proclamou o ano de 2012 como o Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos.
O Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos – 2012 visa incentivar e impulsionar a conscientização para as questões energéticas, incluindo os serviços modernos de energia para todos, o acesso à disponibilidade e eficiência energética, a sustentabilidade e  o  uso das fontes de energia para a realização das metas do Desenvolvimento do Milênio, do Desenvolvimento Sustentável e a promoção de todas estas ações a nível local, nacional, regional e internacional.
Expandir o acesso de energia limpa a preços acessíveis é fundamental para a realização dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e do Desenvolvimento Sustentável.
As formas de se produzir, consumir e distribuir energia, influencia diretamente na erradicação da pobreza, além de responder eficazmente às mudanças climáticas, melhorando as condições e a qualidade de vida para a maioria da população mundial.
O sistema das Nações Unidas tem respondido aos desafios e oportunidades no sistema de energia com inúmeros programas e projetos. A necessidade de um engajamento forte e focalizado é agora mais claro do que nunca, sendo assim, o Secretário-Geral criou o Grupo Consultivo para Energia e Mudanças Climáticas (AGECC) para aconselhá-lo sobre as dimensões relacionadas com a energia e mudança climática.
Serviços de energia limpa, eficiente, confiável e acessível são indispensáveis para a prosperidade global. Os sistemas de energia atuais são inadequados para atender às necessidades da população carente e comprometem a realização dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM). Por exemplo, com a ausência de serviços de energia confiáveis, clínicas de saúde e escolas não podem funcionar corretamente.
Um sistema de energia com bom desempenho que melhore e o acesso eficiente a formas modernas de Energia iria fortalecer as oportunidades para bilhões de pessoas no planeta fugirem dos impactos da pobreza. O crescimento econômico vai de mãos dadas com maior acesso a serviços modernos de energia, especialmente em países de baixa e média rendas, considerando a fase acelerada do desenvolvimento industrial.
O sistema de energia é o maior  responsável pelas mudanças climáticas, o que representa cerca de 60 por cento dos gases do efeito estufa (GEE). Padrões atuais de produção de energia e consumo são insustentáveis e ameaçam o meio ambiente em ambas as escalas: local e global. As emissões provenientes da combustão de combustíveis fósseis são os principais contribuintes para os efeitos imprevisíveis das mudanças climáticas, poluição do  ar e acidificação do solo e da água.
Os atuais cenários de energia para o século XXI não são sustentáveis. O cenário tendencial (“business as usual”) significa o desastre ambiental que afetará mais os pobres e perpetuará a grande lacuna existente entre pobres e ricos dentro dos países e entre os países.
Um dos grandes desafios para a humanidade neste século é o de fazer a transição para um futuro de energia sustentável.
O conceito de sustentabilidade energética abrange não apenas a necessidade imperiosa de garantir uma oferta adequada de energia para atender as  demandas presentes e  futuras. No atendimento desta necessidade, devemos considerar múltiplos aspectos, tais como:
a) que seja compatível com a preservação da integridade fundamental dos sistemas naturais essenciais, inclusive evitando mudanças climáticas catastróficas;
b) que estenda os serviços básicos de energia aos mais de 2 bilhões de pessoas em todo o mundo que atualmente não têm acesso às modernas formas de energia; e
c) que reduza os riscos à segurança e potenciais conflitos geopolíticos que de outra forma possam surgir devido a uma competição crescente por recursos energéticos irregularmente distribuídos.


Fonte: http://www.peaunesco-sp.com.br/ano_inter/ano_energia/ano_internacional_da_energia_sustentavel_para_todos_rio_mais_20.pdf